05/11/2019
Um pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) que recebeu cuidados do Instituto Biopesca voltou ao mar. A soltura foi realizada pelo Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC), que reuniu um grupo de 15 pinguins dessa mesma espécie resgatados em diversas praias do litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Eles foram reabilitados por diferentes instituições, entre elas algumas que executam o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS).
O pinguim-de-Magalhães juvenil debilitado foi resgatado em Itanhaém (SP) pelo Instituto Biopesca e recebeu os cuidados da equipe da instituição durante 15 dias. Depois disso, ele foi encaminhado ao Centro de Reabilitação e Despetrolização de Guarujá para ser reabilitado e, em seguida, encaminhado ao IPeC para se reunir aos outros que voltaram ao mar junto com ele. A soltura ocorreu no dia 21 de outubro e, como os pinguins vivem em grupos, esse procedimento também deve ser realizado de acordo com essa condição.
De acordo com a veterinária Pryscilla Maracini, do Biopesca, o pinguim chegou magro e desidratado, condição que é resultado das longas viagens que fazem durante o período de migração.
O Instituto Biopesca é uma das instituições executoras do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama.
Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, por meio do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos.
O projeto é realizado desde Laguna/SC até Saquarema/RJ, sendo dividido em 15 trechos. O Instituto Biopesca monitora o Trecho 8, compreendido entre Peruíbe e Praia Grande.
Para acionar o serviço de resgate de golfinhos, tartarugas e aves marinhas, vivos debilitados ou mortos, entre em contato pelos telefones 0800 642 3341 (horário comercial) ou (13) 99601-2570 (WhatsApp e chamada a cobrar).