A toninha é uma pequena espécie de golfinho que habita águas costeiras do Brasil, Uruguai e Argentina, em profundidades de até 30 metros. Sua distribuição ocorre desde Itaúnas (Espírito Santo) até o Golfo Nuevo (Argentina). No litoral do Brasil, sua distribuição é descontínua, não sendo encontradas toninhas entre Regência (ES) e Barra do Itabapoana (RJ), e entre Macaé (RJ) e Ubatuba (SP), fato que pode estar relacionado a condições ambientais.
Pode ser facilmente identificada pelo pequeno porte e pelo rostro ("focinho"), acentuadamente longo e fino, com mais de 200 dentes. Seus olhos são pequenos e a nadadeira dorsal é pequena e retangular. Seu corpo tem coloração que pode variar entre tons de marrom, cinza e amarelo e pode alcançar o tamanho máximo de 1,5 metros no litoral de São Paulo.
Por seu hábito costeiro, a toninha se torna uma espécie especialmente vulnerável às atividades humanas, sendo considerada a espécie de pequeno golfinho mais impactada por atividades antrópicas no Atlântico Sul Ocidental, em função principalmente das capturas acidentais em redes de pesca.
De acordo com Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, 2015), a toninha apresenta-se como vulnerável (VU) e na Lista Nacional de Fauna Ameaçada como criticamente em perigo (CR) (MMA, 2014).
O Plano de Ação Nacional para a Conservação do Pequeno Cetáceo Toninha tem como objetivo evitar o declínio populacional da Pontoporia blainvillei na sua área de ocorrência no Brasil. Saiba mais.
Referência: ROCHA-CAMPOS, C.C.; DANILEWICZ, D.S.; SICILIANO, S. (Org.) 2010. Plano de Ação Nacional para Conservação da Toninha. Disponível em: www.icmbio.gov.br
Status da Conservação das Toninhas
• Lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção: Criticamente em Perigo – CR (MMA, 2014)
• Classificação IUCN * : Vulnerável - VU (2010)
• CITES **: Apêndice I
*International Union for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais).
As Tartarugas
Marinhas
No mundo, são conhecidas sete espécies de tartarugas marinhas e, destas, cinco ocorrem no Brasil: tartaruga-verde (Chelonia mydas); tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata); tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta); tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea), e a tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea).
A tartaruga-verde habita os mares tropicais e subtropicais, em águas costeiras e ao redor de ilhas; a ocorrência de juvenis em águas temperadas é muito frequente. São animais migratórios e percorrem grandes distâncias entre as áreas de reprodução e alimentação.
No Brasil, as tartarugas-verde se reproduzem e desovam em ilhas oceânicas e, após nascerem, os filhotes iniciam uma longa jornada para as áreas de alimentação, localizadas no Sudeste e Sul do Brasil. O Estado de São Paulo é uma importante área de desenvolvimento e alimentação.
No litoral de São Paulo, área de atuação do Biopesca, a tartaruga mais frequente é a verde e seu status de conservação é ameaçada de extinção. A estimativa mundial da população dessa espécie é de 203 mil fêmeas em idade reprodutiva.
A principal ameaça é a captura acidental pela pesca, uma vez que essa espécie marinha, ao lado da toninha, é a mais prejudicada por essa técnica.
Fonte: Tamar – www.tamar.org.br
Status da Conservação das Tartarugas
Todas as espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil continuam ameaçadas de extinção, em níveis variados, nas categorias Vulnerável, Em Perigo ou Criticamente em Perigo.
Estão incluídas na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) e na Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção, do Ministério do Meio Ambiente.
No litoral de São Paulo, área de atuação do Biopesca, a tartaruga mais frequente é a verde, cujo status de conservação é ameaçada de extinção. A principal ameaça é a captura acidental pela pesca, uma vez que essa espécie, ao lado da toninha, é a mais prejudicada por essa técnica.
Saiba mais em Plano de Ação Nacional para Conservação das Tartarugas Marinhas (PAN Tartarugas Marinhas)
Fonte: Tamar – www.tamar.org.br