21/05/2019
Um pinguim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) vivo foi resgatado e estabilizado na Unidade de Estabilização (UE) do Instituto Biopesca, em Praia Grande (SP), e já está sendo reabilitado para, em breve, voltar à natureza. Ele foi resgatado pela instituição durante execução do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) após encalhar na faixa de areia de Itanhaém no dia 1º de maio deste ano.
Quando chegou aqui, o pinguim estava abaixo do peso, desidratado e com baixa temperatura corporal. Desde então, recebeu todos os cuidados necessários, na Unidade, para que o estado de saúde estabilizasse.
De acordo com a veterinária Vanessa Ribeiro, do Biopesca, ele estava fraco. “É comum que os pinguins saudáveis fiquem em pé. Esse animal não conseguia se manter assim quando chegou na UE”, conta.
Durante o tratamento, o pinguim começou a comer peixe voluntariamente, ficar em pé e conseguiu manter a temperatura corporal sem auxílio de lâmpadas infravermelhas, por isso, pôde ir à piscina.
O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama.
Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos.
Para acionar o serviço de resgate de golfinhos, tartarugas e aves marinhas, entre em contato pelos telefones 0800 642 3341 (horário comercial) ou (13) 99601-2570 (chamada a cobrar ou pelo WhatsApp).
Foto: Kaio Nunes/Instituto Biopesca