09/05/2025
“As gaivotas acabam se alimentando de restos orgânicos deixados na areia das praias ou colocados indevidamente nas lixeiras porque têm hábito alimentar oportunista”, explica a veterinária e coordenadora do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) do Instituto Biopesca, Juliana Guimarães. Esse material entra em decomposição porque está exposto ao calor e à luz do sol e, dessa forma, a proliferação de bactérias e a produção de toxinas fica favorecida. Ao alimentarem-se desses restos, as gaivotas podem ficar doentes.
Depois de receber os cuidados apropriados, a ave se recuperou completamente e foi encaminhada para a segunda etapa do tratamento, a reabilitação, no Instituto Gremar, sediado no Guarujá (SP). Ela permaneceu nessa instituição por 10 dias até ser considerada apta para soltura, que foi realizada no dia 11 de abril na praia do Tombo, no Guarujá.
O Instituto Biopesca é uma das instituições executoras do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama.
Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, por meio do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos. O projeto é realizado desde Laguna/SC até Saquarema/RJ, sendo dividido em 15 trechos. O Instituto Biopesca monitora o Trecho 8, compreendido entre Peruíbe e Praia Grande.
Para acionar o serviço de resgate de mamíferos, tartarugas e aves marinhas, vivos, mas debilitados, ou mortos, entre em contato pelo telefone 0800 642 3341 (horário comercial) ou pelo celular 13 99601-2570 (24h, WhatsApp e chamadas a cobrar).
Para mais informações, acesse www.comunicabaciadesantos.com.br.
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Fotos: Instituto Gremar


