27/11/2019
Hoje à tarde, a equipe de campo do Instituto Biopesca participa de uma capacitação de monitoramento de praias, trabalho executado pela entidade no âmbito do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS). O evento será ministrado pela Mineral Engenharia e Meio Ambiente no Centro de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos do Guarujá (SP). A Mineral é a responsável técnica pela execução do PMP-BS no litoral de São Paulo.
Durante a capacitação, o protocolo de monitoramento será discutido. Além disso, será uma oportunidade para a equipe realizar o intercâmbio de conhecimentos com outras instituições que também realizam o PMP-BS. “Cada trecho de praia monitorado tem suas especificidades e, assim, esse é um momento propício para apresentá-las”, explica o médico veterinário Rodrigo Valle, coordenador geral do Instituto Biopesca.
Ao executar o PMP-BS, a entidade monitora, diariamente, cerca de 75 quilômetros de praias dos municípios de Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe em busca de animais marinhos encalhados já sem vida ou debilitados. Desde que começou a realizar o projeto, há pouco mais de quatro anos, o Biopesca já recolheu 5253 animais marinhos mortos e vivos.
O PMP-BS é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama. Tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, por meio do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos.
O projeto é realizado desde Laguna/SC até Saquarema/RJ, sendo dividido em 15 trechos. O Instituto Biopesca monitora o Trecho 8, compreendido entre Peruíbe e Praia Grande.