Biopesca


Cinco aves marinhas seguem para reabilitação

28/09/2024

Em setembro, cinco aves marinhas foram estabilizadas pela equipe do Instituto Biopesca que executa o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS): dois pinguins-de-Magalhães (Spheniscus magellaniscus), um atobá-marrom (Sula leucogaster) e duas fragatas (Fregata magnificens).

Os dois pinguins, ambos juvenis, foram resgatados no mesmo dia, em 16 de setembro, em Itanhaém. Um deles tinha marcas de corte na pele, enquanto outro apresentava a Síndrome do Pinguim Encalhado. Entre os sintomas, essa síndrome causa temperatura baixa e desidratação. Já o atobá estava em Praia Grande e foi resgatado no dia 13 de setembro depois da equipe ter sido acionada por uma pessoa que estava na praia.  A condição clínica das aves progrediu depois do tratamento veterinário recebido na Unidade de Estabilização Marinho da organização, em Praia Grande. No dia 20 de setembro, todas foram encaminhadas para o Centro de Reabilitação e Despetrolização de Aves Marinhas do Instituto Gremar, localizado no Guarujá.

Já no dia 27, foi a vez das duas fragatas seguirem para reabilitação. Elas foram resgatadas nos dias 22 e 23 de setembro em Itanhaém com as penas encharcadas,

Embora sejam aves marinhas, as penas das fragatas não impermeabilizam como as das outras aves desse grupo. Se elas caem na água, ficam encharcadas e podem se afogar. Os motivos que as levam a cair são vários e, inclusive, podem ser atribuídos a fortes ventanias.

Duas das aves estabilizadas eram fragatas

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