22/03/2023
Três aves voltaram à natureza depois de serem reabilitadas pela equipe veterinária do Instituto Biopesca. A primeira foi uma gaivota (Larus dominicanus), solta em 8 de março. No dia seguinte, foi a vez de um socó-dorminhoco (Nyctirorax nycticorax) e, em 21 de março, uma fragata (Fregata magnificens).
A gaivota foi encontrada debilitada em uma praia do Parque Estadual do Itinguçu pela equipe de gestão dessa área de conservação, que acionou o Instituto Biopesca para o resgate. Já o socó estava no bairro Ocian, em Praia Grande, com hematomas no peito, indicando que teve um trauma físico, e desidratado. A fragata tinha lesões na asa direita e foi encontrada por pescadores boiando no mar. Essa situação a colocava em risco, já que essa espécie de ave marinha, ao contrário de outras, não tem uma camada de gordura protetora e, assim, pode morrer de frio.
O socó foi solto em ambiente de mangue, seu habitat natural, no Parque Municipal Piaçabuçu, em Praia Grande. Já a gaivota e a fragata foram levadas para as praias de Taniguá e do Guaraú, ambas em Peruíbe.