Newsletter Instituto Biopesca - Edição 02 - Setembro / 2019
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EDITORIAL: A segunda edição do boletim eletrônico “Em dia com o Biopesca” traz as diferentes frentes de atuação da entidade, com destaque para a pesquisa e educação ambiental. Desde que foi criado, há 20 anos, o Biopesca se dedica, por meio de estudos científicos, à conservação de espécies marinha, em especial a toninha, golfinho que pode ser extinto nos próximos 35 anos caso nada seja feito para sua preservação. O Biopesca acredita que a educação ambiental está entre as soluções para a conservação do meio ambiente marinho e dos seres que nele habitam. Nesse sentido, realiza seus próprios eventos ou participa de outros a convite de parceiros, como noticiado nesta edição.
Boa leitura.
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O prefeito Alberto Mourão e Carolina Bertozzi
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Prefeito Alberto Mourão visita sede do Instituto Biopesca
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O prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão, esteve na sede do Instituto Biopesca no dia 8 de agosto, quando foi organizada uma visita técnica às instalações da entidade com a presença de autoridades do município. Na ocasião, os convidados assistiram uma apresentação do histórico do Biopesca, ministrada pela bióloga Carolina Pacheco Bertozzi, professora da Unesp e fundadora da organização. Já a visita foi guiada pelo coordenador geral, o médico veterinário Rodrigo Valle.
Além do prefeito, também estiveram presentes o secretário municipal de Meio Ambiente, Israel Evangelista; o comandante Ubiratan Moreira Botelho, do Grupamento de Bombeiros Marítimos (GB Mar); o subtenente Wallace Coimbra, do 2º Grupo de Artilharia Antiaérea – Fortaleza de Itaipu, entre outros representantes de órgãos públicos municipais.
A sede do Instituto Biopesca, em Praia Grande, é a instalação modelo de sustentabilidade do município. A organização ganha esse reconhecimento porque apresenta itens que aproveitam melhor os recursos, a exemplo de cisternas para água de reuso, móveis produzidos com material reciclado, lixeiras para coleta de resíduos recicláveis, além de outros elementos.
As visitas ao Biopesca podem ser agendadas pelo telefone (13) 3356-6141 em horário comercial.
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O lixo, ao lado da captura acidental pela pesca, é uma das ameaças à toninha
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Encontro discute extinção das toninhas
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A toninha, espécie de golfinho ameaçada de extinção, foi tema de reunião de especialistas realizada em julho em Santos (SP). O encontro teve como objetivo discutir ações voltadas à preservação da espécie já que, caso nada seja feito, poderá ser extinta em até 35 anos. Entre os participantes, esteve presente a bióloga Carolina Pacheco Bertozzi, professora da Unesp e fundadora do Biopesca, entidade que se dedica à pesquisa de conservação da toninha desde que foi criada, há duas décadas.
A toninha é uma espécie pequena e tímida de golfinho, que vive em regiões costeiras do Brasil, Uruguai e Argentina. No Brasil, a espécie ocorre do Espirito Santo até o Rio Grande do Sul. A principal ameaça a esse mamífero marinho é a captura acidental em redes de pesca de emalhe. As toninhas não são alvo da atividade pesqueira, mas, em alguns casos, não detectam a presença das redes e acabam se enroscando e morrendo sem ar, já que não conseguem ir à superfície para respirar. “O trabalho cooperativo entre pescadores e pesquisadores é de extrema importância para o desenvolvimento de técnicas e medidas capazes de reduzir a captura acidental das toninhas”, comenta Bertozzi. “Uma das formas da população ajudar é se informar sobre a adoção de técnicas responsáveis de pesca quando comprar pescados”, sugere.
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Evento no Portinho atraiu centenas de visitantes
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Educação ambiental em cidades do litoral de São Paulo
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Em agosto, o Instituto Biopesca retomou as atividades de educação ambiental desenvolvidas pela entidade em escolas da rede pública de Itanhaém e de Mongaguá. Na primeira, a iniciativa tem como público alvo os alunos do 6º ano de 11 escolas, que participam de palestras, exposições de materiais informativos e biológicos. Já em Mongaguá, esse trabalho é realizado de forma continuada na escola Sirana Koukdjian, com participação dos alunos de 6º e 7º anos.
Além do trabalho realizado em escolas, o Biopesca também participa de diferentes eventos de educação ambiental realizados por parceiros. Dois dos últimos com presença da entidade foram o “II Limpa Mangues Brasil”, organizado pelo Movimento Contra as Agressões à Natureza (MoCAN), e a inauguração da Área de Lazer Ézio Dall’acqua, conhecido como Portinho de Praia Grande, agora revitalizado e com novas atrações. Nesse evento, o Biopesca levou sua Exposição de materiais biológicos e informativos com monitoria.
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Pinguim é resgatado pelo Biopesca
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Mais um pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) foi estabilizado com sucesso pelo Instituto Biopesca. Ele foi resgatado durante execução do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), em Praia Grande (SP), no dia 13 de julho.
Esse é o terceiro pinguim a encalhar em 2019 na área de atuação da instituição. O período de migração da espécie ocorre no inverno, quando saem das águas mais frias das Ilhas Malvinas e da costa da Argentina e do Chile rumo ao sul e sudeste brasileiro em busca de alimento.
De acordo com a veterinária Vanessa Ribeiro, o animal chegou desnutrido e com uma lesão na asa esquerda. “Começamos o tratamento da asa e a fornecer alimentação adequada. Agora, ele já está comendo peixes e nadando melhor”, explicou a veterinária, à época do tratamento.
O pinguim seguiu no dia 23 de julho para o Centro de Despetrolização e Reabilitação do Guarujá para continuar recebendo cuidados e, muito provavelmente, deverá voltar ao ambiente natural.
O Instituto Biopesca é uma das instituições executoras do PMP-BS, atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama.
Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, por meio do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos. O projeto é realizado desde Laguna/SC até Saquarema/RJ, sendo dividido em 15 trechos. O Instituto Biopesca monitora o Trecho 8, compreendido entre Peruíbe e Praia Grande.
Para acionar o serviço de resgate de golfinhos, tartarugas e aves marinhas, entre em contato pelos telefones 0800 642 3341 (horário comercial) ou (13) 99601-2570 (WhatsApp e chamada a cobrar).
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O Instituto Biopesca é uma associação sem fins lucrativos fundada em 1998 no município de Praia Grande, litoral de São Paulo. A entidade tem como missão promover a conservação de espécies marinhas ameaçadas de extinção, a partir de pesquisas, apoio a atividades acadêmicas e ações de educação ambiental.
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Expediente:
A newsletter é produzida pelo setor de Comunicação do Instituto Biopesca.
Edição: Maria Carolina Ramos – MtB 23.883 - Textos: Kaio Nunes
Fotos: Maria Carolina Ramos e Kaio Nunes/Assessoria de Comunicação/Instituto Biopesca
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